quarta-feira, maio 1, 2024
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    Bank of America prevê superávit para o governo de Milei em 2024

    De acordo com um relatório recente do Bank of America (BofA), espera-se que o governo de Javier Milei termine o ano com um superávit primário de 1% do PIB na Argentina.

    Os estrategistas bancários viram com bons olhos as recentes ações de Milei, que incluíram um ajuste fiscal mais significativo do que o previsto, uma grande desvalorização da moeda, um rápido acúmulo de reservas e um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

    Segundo os especialistas, a correção do déficit fiscal e do saldo externo proporcionaram estabilidade à economia do país. Em consequência disso, eles acreditam que a recuperação dos títulos superou as expectativas.

    A equipe do banco percebe uma forte resolução por parte do governo. Eles estimam que aproximadamente 70% das correções podem ser implementadas sem a necessidade de aprovação do Congresso argentino.

    Equipe de banco prevê desafios para o ajuste fiscal do país
    Especialistas preveem que o ajuste fiscal pode enfrentar obstáculos, como a redução dos subsídios à energia, que está programada para começar em fevereiro.

    Eles acreditam que a recessão será intensa no primeiro trimestre, evidenciada pela queda marcante nos primeiros indicadores de consumo, o que por sua vez impactará a renda governamental. Por outro lado, uma colheita mais produtiva no segundo trimestre deve dar suporte à arrecadação.

    O Bank of America prevê um superávit primário de 1% do Produto Interno Bruto para a Argentina em 2024. A instituição destaca que, no médio prazo, o governo deveria considerar substituir as elevações fiscais por mais reduções de despesas e expansão do mercado formal.

    A instituição financeira relatou que a Argentina conseguiu acumular uma grande quantidade de reservas cambiais (US$ 3 bilhões), graças à desvalorização do peso argentino e à contínua implementação de controles de capital no país.

    Sinais Positivos na Inflação Desafiadora, Destaca Banco
    De acordo com os especialistas, a inflação continua sendo um desafio, apesar de ter apresentado algumas indicações favoráveis. O percentual subiu 25,5% em comparação com o mês anterior em dezembro e concluiu 2023 com um aumento de 211% (núcleo a 229%).

    “Vemos o salto da inflação, em parte, como uma correção pontual do preço relativo depois da desvalorização e da desregulamentação”, informa o banco, no relatório.

    “Mas há também um componente persistente de políticas expansionistas anteriores e indexação generalizada.”

    “Correções de preços relativos pendentes (por exemplo, na eletricidade, no gás natural, nos combustíveis, nos transportes, na saúde, na educação) pesarão sobre a inflação entre janeiro e abril.”

    Para a instituição financeira, a proposta de desindexação enviada ao Congresso é um pré-requisito para um plano mais audacioso contra a inflação.

    BofA prevê inflação de 210% para este ano
    “O fato de o ministro da Economia, Luis Caputo, ter afirmado que o FMI está disposto a celebrar um novo acordo que incorpore novos recursos é positivo para os mercados”, finaliza. “Embora vejamos isso como uma forma de o FMI esperar por sinais de sucesso relacionados com os ajustes em andamento.” As informações são da Revista Oeste.

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