Como será o futuro da indústria 4.0? Com o avanço de tecnologias como internet das coisas (IoT) e inteligência artificial (IA), aliadas à melhor conectividade do 5G, a tendência é de que as fábricas ampliem sua produtividade, liberando funcionários de tarefas repetitivas e muitas vezes perigosas. Com isso, os profissionais passam a atuar em áreas estratégicas e de alta performance, impactando o negócio de forma positiva.
“A tomada de decisões na Indústria 4.0 será acelerada pelo analytics e os processos de manufatura ganharão maior precisão, com o uso otimizado de materiais e recursos, como energia. Isso trará melhorias para todo o setor produtivo, incluindo a cadeia de suprimentos, a logística e o comércio”, completou Cristina.
Revolução industrial 4.0
A expectativa é de que, em 2026, esse mercado movimente US$ 220 bilhões, quase o triplo do registrado em 2020. Um estudo recente da McKinsey projeta que até 2030 a IoT poderá gerar entre US$ 5,5 trilhões a US$ 12,6 trilhões, globalmente, e a indústria 4.0 será responsável pela maior parte dos negócios (26%).
Seis os princípios que vêm junto com a indústria 4.0: interoperabilidade, possibilitada pela integração computacional; virtualização, que viabiliza os chamados gêmeos digitais; descentralização, que é a tomada de decisão sem intervenção humana; a capacidade de coletar e analisar dados em tempo real; os serviços oferecidos em computação em nuvem; e a modularidade, que é a adaptação de forma flexível destas tecnologias.
O 5G pode revolucionar a indústria. “Hoje já há robôs cabeados, mas com o 5G eles poderão ser colaborativos, por exemplo. A sensorização dos dados pode proporcionar uma fluidez horizontal, com visibilidade de todos os dados da cadeia”.
REDAÇÃO COM PN