O diretor presidente da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder), Argemiro Ferreira, em entrevista ao Marreta Urgente nesta segunda-feira (28), explanou sobre o pregão presencial (SRP) número 003/2022.
Uma polêmica foi gerada nos últimos dias, sobre os valores na compra de itens que constam no documento como de bombom no valor de R$42 mil, leite condensado R$ 2.395, Pé de moleque R$ 24.440,00 e quase R$ 3 mil em balas. Além cortes de carne como alcatra, fraldinha, patinho, peixinho, contrafilé, capa do contrafilé entre outras.
Segundo Argemiro, nada esta oculto e está publicado, no Portal da Transparência do Diário Oficial, a empresa realizou um processo licitatório para aquisição de gêneros alimentícios e dentre esses gêneros, entre eles pé de moleque, bombom, peixinho, alcatra, contrafilé, filé mignon. No entanto a Coder fez uma um processo de licitação chamado registro de preço.
O registro de preço tem validade de 18 meses, e conforme sendo utilizado os itens, são adquiridos. Ou seja podemos comprar ou não. Infelizmente acabam distorcendo os fatos e criando situações que não correspondem com a realidade.
O presidente fez questão de salientar:
“O registro de preço, serve para relacionar produtos, em um processo de disputa mais de 12 fornecedores entraram na disputa desses gêneros para chamar de mercearia. Então nós colocamos lá 500 quilos de alcatra, 600 quilos de contrafilé, 250 quilos de costela. Nós não estamos comprando. Nós estamos contratando para uma possível compra, onde, diante da necessidade, faz se um pedido da ordem de serviço e só se realiza o pagamento daquilo que for pedido.”
O grande volume de itens , que acaba gerando a polêmica, e motivado porque se fizermos um pregão com poucos itens, teremos quase que certamente uma licitação deserta, sem empresas interessadas.
