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    Agência bancária assaltada com ‘cordão humano’ no RS sofreu pelo menos 6 ataques parecidos na década

    A agência bancária do Banrisul de Amaral Ferrador, no Centro-Sul do Rio Grande do Sul, que foi alvo de um assalto com reféns nesta quarta-feira (7), sofreu pelo menos outros seis ataques semelhantes nos últimos 10 anos, conforme levantamento do g1. Veja abaixo.

    O mais recente havia sido em maio de 2022, quando três pessoas foram feitas reféns após um assalto feito por quatro pessoas.

    31 de julho de 2014 – Assalto feito por oito pessoas, com quatro reféns
    31 de agosto de 2017 – Assalto feito por quatro pessoas, com um refém
    9 de março de 2018 – Assalto feito por seis pessoas, com uso de explosivos
    31 de maio de 2021 – Assalto com três reféns e cordão humano
    13 de maio de 2022 – Assalto feito por quatro pessoas, com três reféns
    7 de fevereiro de 2024 – O mais recente, feito por grupo de quatro pessoas, com reféns e cordão humano

    Amaral Ferrador tem cerca de 5,3 mil habitantes, e a agência atacada é a única do Banrisul na cidade.

    No crime desta quarta, um grupo de quatro pessoas assaltou a agência, formou um cordão humano e levou dois funcionários reféns. Os reféns foram liberados em seguida, e os criminosos seguem foragidos.

    Apesar de nem todos os assaltos à agência de Amaral Ferrador na década poderem ser enquadrados na modalidade de “novo cangaço”, eles possuem semelhanças.

    “Novo cangaço” é como são descritos os ataques a banco em cidades pequenas, distantes de grandes metrópoles e com pouco efetivo policial. Normalmente, esse formato de crime usa ainda reféns como “cordões humanos” e instala um clima de terror na cidade.

    “Essas cidades menores são escolhidas justamente porque têm baixa criminalidade, população pequena e forças de segurança proporcionais a esses índices”, explica a delegada Vanessa Pitrez, diretora do Departamento de Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil.
    “Acabam se tornando alvos mais fáceis para esse tipo de ataque. Também há a facilidade de fuga pela zona de mata próxima”, continua a delegada.

    De acordo com o subcomandante-geral da Brigada Militar, coronel Douglas Soares, o crime ainda é tratado como um “fato isolado”, e não parte de uma sequência de ataques no estilo “novo cangaço”. Segundo ele, crimes deste tipo estão diminuindo nos anos mais recentes.

    “Evento zero talvez seja impossível querer, em algum momento alguém vai tentar. Cabe a nós buscar e trabalhar com o viés tanto preventivo, quanto repressivo. O trabalho feito pela Brigada Militar vem funcionando, tanto que o último ataque deste tipo havia acontecido há mais de um ano e meio”, explica.

    A polícia segue procurando as quatro pessoas que assaltaram o banco. A BM chegou a montar uma barreira policial na rota contrária dos criminosos. De acordo com o coronel Giovani Paim Moresco, os assaltantes tentaram bater contra o carro da polícia e chegaram a efetuar disparos contra a viatura.

    “Nós temos indícios muito forte do paradeiro dessas quatro pessoas que cometeram o delito. Nós estamos com uma área já cercada, inclusive com a presença de policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Batalhão de Polícia de Choque”, afirma o coronel Giovani Paim Moresco.

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